
Luis Silva
Repórter
“É um momento histórico: a partir do Amapá, o Brasil inicia uma parceria com uma das maiores potências mundiais”. Foi com essas palavras que o senador Davi Alcolumbre, presidente do Congresso Nacional, expressou sua alegria com a chegada do primeiro navio da nova rota marítima direta com a China, na Companhia Docas de Santana, neste sábado, 30.
No porto estavam presentes, além do senador Davi Alcolumbre, o governador Clécio Luís, o prefeito de Santana, Sebastião Bala Rocha, o senador Randolfe Rodrigues, o ministro da integração e do desenvolvimento regional, Waldez Góes, e o diretor-presidente da Companhia Docas de Santana, Edival Tork, entre outros.
O navio que atracou no Porto de Santana veio diretamente do Porto de Gaolan, em Zhuhai, sul da China. Essa nova rota reduz o tempo de transporte em até 30 dias, diminui os custos logísticos em mais de 30% e impulsiona o comércio entre Brasil e China.
O governador Clécio Luís enfatizou que esse evento marcante transforma o ambiente político favorável do Amapá em um ambiente econômico. “É o primeiro navio de contêiner da rota oficial da China. O custo mais baixo torna o Amapá competitivo para receber produtos de lá e enviar nossos produtos para a Ásia”, destacou.
A criação da rota China-Amapá resultou de um protocolo de intenções assinado em novembro de 2024, com a participação do prefeito de Santana e do ministro da integração e do desenvolvimento regional, com o apoio do governo estadual do Amapá.
Ao comemorar a chegada do navio chinês como um evento histórico, o senador Davi reconheceu a iniciativa do ministro Waldez e do prefeito Bala na articulação da rota comercial com a China, assim como as ações do governador Clécio e do senador Randolfe. “Todos nós apoiamos plenamente iniciativas como essa. Fiquei dando suporte”, afirmou o parlamentar.
Waldez Góes, por sua vez, lembrou que esteve recentemente na China para a consolidação da rota comercial com o Brasil, tendo o estado como destino e partida crucial. “O Amapá se destaca como o estado dos cem mil empregos formais, pela sua biodiversidade e agora também com a rota marítima”, ressaltou o ministro da integração e do desenvolvimento regional.