Dirigentes da Fundação de Saúde Amapaense estimam que os cursos comecem em março de 2026.
A Fundação de Saúde Amapaense (Fundesa) é uma instituição pública do Governo do Amapá, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), criada para gerenciar hospitais e outras unidades de saúde do estado.
Fundação de Saúde Amapaense recebe aprovação do credenciamento provisório para os programas de residência médica em Pediatria e Psiquiatria (Foto: Foto de arqu8vo da FSA).
Sua missão é modernizar a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) no Amapá, implementando inovação, tecnologia e processos mais ágeis para melhorar a qualidade e a humanização do atendimento à população.
A fundação de Saúde Amapaense tem a função de gerir hospitais e outras unidades de saúde do estado, modernizar o sistema implementando inovações tecnológicas e estratégicas, humanizar o atendimento dos pacientes e acompanhantes, bem como qualificar profissionais para atuarem no sistema de saúde do Amapá.
Foi essa instituição pública, a Fundação de Saúde Amapaense que, na semana que passou recebeu, a aprovação do credenciamento provisório para os programas de residência médica em Pediatria e Psiquiatria, concedido pela Comissão Nacional de Residência Médica do MEC.
A aprovação ocorre após solicitação formal da Fundação e uma visita de avaliação realizada em outubro pela médica Luciana Brandão, avaliadora do MEC responsável pela vistoria dos programas em todo o país. Após a inspeção, o projeto foi aprovado durante plenária da Câmara Técnica da Comissão Nacional de Residência Médica.
Com o credenciamento, ficam definidas 2 vagas para R1, 2 vagas para R2 e 2 vagas para R3 em cada programa.
O primeiro passo para iniciar a Residência Médica é enfrentar a concorrência imposta a quem deseja seguir a carreira em medicina e submeter-se à prova de Residência. Uma vez ingresso, o médico-residente passará a ser chamado de R1, pelo fato de ser residente do primeiro ano. Nesta fase, os profissionais aprimoram conhecimentos em áreas como Clínica Médica, Cirurgia Geral e Pediatria, por exemplo. A partir daí, vão se encaminhando para subespecialidades, conforme o avançar dos 3 anos previstos.
O edital de seleção será lançado após a conclusão dos trâmites administrativos e a previsão é que as residências comecem a funcionar em março de 2026. Os médicos residentes terão bolsas financiadas pelo Ministério da Saúde, com contrapartida do Governo do Amapá.
Os profissionais em formação atuarão em diferentes unidades da rede estadual. No caso da Pediatria, os residentes passarão pelo Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), Hospital de Emergência (HE) e ambulatório do Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCAL).
Já os residentes de Psiquiatria atuarão no HCAL, no CAPS AD, CAPS Gentileza, CAPS Infantil (CAPSi) e também no HE.
A aprovação marca um avanço estratégico para a formação médica no estado.
Além desses dois programas, o Amapá também pleiteia residências em áreas como Neonatologia, Cardiologia, Anestesiologia, Cirurgia Oncológica e Medicina Intensiva Pediátrica.
Para o presidente em exercício da Fundação de Saúde Amapaense, Rodrigo Corrêa, o credenciamento representa um passo importante no fortalecimento da rede pública no Amapá.
“Com as residências, o Amapá se prepara para formar novas gerações de especialistas, reduzir filas de espera e oferecer um atendimento cada vez mais resolutivo para a população”, destacou.
A Residência Médica é uma modalidade de pós-graduação voltada à especialização de médicos por meio de treinamento prático supervisionado. Todos os novos programas aprovados pelo Ministério da Saúde recebem credenciamento provisório inicialmente, etapa essencial para sua implantação.







