
Uma nova rota marítima direta entre a região da Grande Baía Guangdong–Hong Kong–Macau e o Porto de Santana das Docas, no Amapá, está sendo implementada e já apresenta resultados práticos. No sábado (30/8), o primeiro navio proveniente do Porto de Gaolan, em Zhuhai, irá atracar no Porto do Amapá. Essa rota é estratégica para fortalecer o comércio entre a China e o Brasil, conforme afirmou o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.
A nova conexão marítima irá reduzir significativamente o tempo de transporte entre a Amazônia e a China, contribuindo para o comércio internacional com foco no desenvolvimento regional, bioeconomia e integração produtiva.
Waldez Góes ressaltou a importância da nova rota, destacando que ela reduzirá custos e tempo de viagem para os produtos brasileiros, como soja, café e outros produtos da biodiversidade. Ele mencionou o interesse da China em produtos como mel, açaí, chocolate e cacau, ressaltando as oportunidades de negócios para o Brasil.
O ministro participou da comitiva brasileira para viabilizar essa nova rota marítima, que faz parte de iniciativas para fortalecer a infraestrutura, logística e integração regional entre o Brasil e a China. Além disso, foram assinados acordos para estudos sobre um corredor ferroviário ligando os oceanos Atlântico e Pacífico, integrando ferrovias brasileiras ao Porto de Chancay, no Peru.
Waldez Góes ressaltou a importância de ampliar a relação comercial entre o Brasil e a China, destacando a possibilidade de exportação de diferentes produtos. Ele também mencionou a necessidade de industrialização da Amazônia para agregar valor aos produtos locais e gerar emprego e renda na região.
O objetivo é combater as desigualdades regionais e sociais, gerando desenvolvimento e oportunidades para a população. Por meio da industrialização e valorização dos produtos locais, a Amazônia pode se tornar um polo de desenvolvimento econômico e sustentável.